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Já parei de contar o número de amigos que me fazem este mesmo relato:

“Perdi mais uma oportunidade de emprego porque não sabia o inglês.”

Não vêm de pessoas medianas. Vêm de pessoas extremamente qualificadas, com pós e mestrados, inteligentes e esforçadas mas que, por diversos motivos, ainda não têm o inglês fluente.

E infelizmente, essa é uma situação que nos pega visceralmente – afinal, emprego e trabalho são as bases de nossa vida em um mercado de trabalho capitalista.

Mas e se eu te disser que essas situações não são das piores? Que ainda existem outras consequências negativas para ter negligenciado o estudo do inglês?

Aqui estão algumas.

Perdas de Oportunidades de Emprego

Quadrupliquei meu salário de 2020 para 2021.

Não fiz especializações caras, faculdades adicionais e nem tirei certificações. Não revirei as noites fazendo projetos e sequer mandei currículo. Me bastou apenas um e-mail.

Simplesmente arrumei um emprego para fora do país, na Nebulab, na mesma área que eu já estava alocado.

E com menos responsabilidades!?

Fui o primeiro do grupo de amigos brasileiros a arrumar um emprego para fora e, por ser vanguardista, tive o prazer de ver outros amigos seguirem meus passos. Eu nem era o mais inteligente, sequer o mais esforçado, e muitos menos o mais capacitado, mas com certeza era o que tinha o inglês mais afiado.

O que levou a uma situação engraçada, em retrospecto: eu era líder de um time onde eu estava acima, em termos de hierarquia de comando, à um amigo meu que tem nível de CTO. 

(um grande abraço para o Vitor <3)

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Talvez na sua área você veja o inglês como não essencial, mas em Desenvolvimento de Software, não pode ser negligenciado.

Se você quer subir na carreira nesta área, o domínio do inglês é fundamental por tantos motivos que precisaria de um outro artigo só sobre este nicho. Portanto, vamos focar em empregos e trabalhos gerais.

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Primeiro, já pensou em dar aula de inglês?

Sou suspeito para falar porque meu primeiro emprego formal foi como Professor de Inglês, e eu sou formado em Ciência da Computação 🧑‍💻.

Eu precisava de uma fonte de renda enquanto tentava engatar a minha Carreira de Ilustrador Profissional, um sonho no qual trabalhei entre 2014 e 2018, até decidir seguir carreira como Desenvolvedor de Software.

É uma área que sempre existirá enquanto houver um déficit no sistema de ensino. Todos meus colegas professores de inglês da época que eu dava aulas na Escola, e outros, estão dando aulas ou empregados.

É uma profissão bem remunerada (em relação à média), que tem um certo prestígio, e desmembra em diversas outra possibilidades, como tradução, composição de Abstracts para Monólogos e empregos “diferentes”; um amigo, por exemplo, que dava aula na You Can, trabalhou em um Cruzeiro!

Horários flexíveis e possibilidade de ser encontrado por uma Empresa de fora do país, que precise de alguém fluente para ontem e não se importe em lhe dar os primeiros passos em uma nova carreira.

Conheço casos até de programadores que começaram assim.

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Mas voltando à sua área, pois talvez ensinar não seja sua vocação, e certamente falei demais sobre Desenvolvimento de Software.

(ou talvez não tenha falado o suficiente, pois se tornar Desenvolvedor é um plano de carreira extremamente eficiente e, no tempo de primeira revisão deste artigo, mentoro uma pessoa que escolheu fazer isto)

Pequenas situações do cotidiano nos fazem sentir a falta do inglês. 

É aquele livro para o TCC que só está disponível em inglês. Aquele nativo no hotel que trabalhamos com o qual poderíamos ter conversado mais, e feito uma amizade ou recebido uma bela gorjeta. Aquela vaga que não era na nossa área, mas escapou das nossas mãos porque não tínhamos o inglês. 

Os exemplos são inúmeros que apenas vou fechar esta parte com a frase que sempre motiva as pessoas.

Se você não sabe inglês, está perdendo dinheiro.

Relacionamentos

Há oito bilhões de pessoas no mundo, mas a maioria delas é completamente inacessível à você devido à barreira de idiomas. 

Pessoas extremamente inteligentes, intrigantes, que podem lhe ajudar infinitamente. Lhe apresentar novas músicas, novos conceitos, treinar. Te fazer rir e chorar com suas comoventes histórias de vida.

Okay, nem todas as pessoas do mundo valem a pena de ser conhecidas, como você deve bem saber de sua experiência pessoal. Mas pense nas possibilidades.

Eu? Ainda me lembro de todos com os quais joguei Tera, um RPG Multiplayer entre 2013 e 2014, minha primeira vez falando inglês com estranhos! 

Experiências inestimáveis, divertidas, que me deixaram com o coração partido quando eu parei de jogar, aos 20 anos de idade.

Inúmeros Ilustradores profissionais, com os quais entrava em contato ou simplesmente observava de longe, tentando seguir seus passos. Indicações de livros – todos em inglês – cursos e artigos profundos.

Mark Manson, um dos meus autores favoritos, que na época ainda não era um Bestseller? 

Eu li seu artigo “The Suttle Art of not Giving a F*ck*”  em um pequeno Blog de ilustradores profissionais, que visitava todo dia antes de começar a estudar. Você vê à magnitude disto? Dois ou três anos antes de ele publicar, estava lendo boas partes de seu futuro livro de maneira totalmente gratuita, trocando até e-mails com ele!

Claro, em inglês.

E o que dizer de hoje? Onde eu possuo diversos projetos e interesses que me conectam aos quatro cantos do mundo?!

• Estranhos me chamam no Reddit para perguntar sobre Magia e Religião, uma das minhas áreas de estudo (uma que assusta os mais “céticos”)
• Tenho mensagens retweetadas por figuras proeminentes de nível mundial, como o fantástico autor Nassin Nicolas Taleb
• Interajo com pessoas no Youtube e em outras plataformas, interações que me agregam imensamente pessoal

Resumindo, por causa do inglês, conheço pessoas que jamais teria conhecido sem ele.

E talvez, um dia, até um Relacionamento Amoro? ❤️

Este ainda não me ocorreu, mas já dei umas flertadas por aí!

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E agora, o ponto principal do artigo, se estes dois ainda não foram o suficiente.

Desenvolvimento Pessoal

Na verdade, todos os outros dois pontos caem neste, porque Carreira e Relacionamentos são subfascetas de nossa Vida Pessoal.

Ao não saber inglês, você está deixando de aprender. E aprender é como evoluímos pessoalmente.

A maioria do conteúdo da Internet está em Inglês. 

Eu me tornei um ilustrador profissional porque aprendi inglês (muitas vezes, ao mesmo tempo que aprendia sobre desenho e arte).

Eu aprendi muito sobre psicologia estudando artigos e conteúdos em inglês, como o Curso Gratuito de Personalidade de Jordan Peterson. Por causa de meu conhecimento, muitas pessoas recorrem à mim em momentos de problemas emocionais e psíquicos, o que me tornou uma espécie de Terapeuta não-oficial. Além disso, saber sobre Psicologia e Comportamento me torna um professor muitíssimo melhor!

Aprendi muito sobre idiomas porque sabia o inglês. Não havendo sabido-o, não teria os recursos para aprender sobre Francês, que em poucos meses me tornou um mini-expert em adquirir idiomas.

Não teria assistido tantos filmes, lido tantos livros que formaram meu caráter e filosofia de vida. Anna Karenina de Tolstoy, How to Live de Derek Sivers, Mastering the Core Teachings of the Buddha de Daniel Ingram (o único livro que eu leria na vida, se só pudesse ler um).

Memento de Christopher Nolan, American Beauty, filmes do Studio Ghibli e inúmeros outros. 

Todos estes tem traduções para o Português, mas saber inglês me permitiu acessá-los de forma mais barata!

Estou convencido. Como eu aprendo Inglês?

Excelente pergunta! É aqui que existe a “deixa” para te vender um curso, mas vou responder sua pergunta de maneira breve mas clara, sem prometer uma receita de bolo – porque não existem.

Primeiro:

Vamos deixar claro que aprender Inglês é Aprender um Idioma. Muitos dos problemas são comuns a adquirir outras línguas, uma tecla na qual eu bato constantemente. Você terá que Treinar seu Ouvido, Adquirir Vocabulário, Aprender Palavras de Conexão e Refinar seu Modelo Inconsciente do Idioma.

Segundo: Aprender Inglês é Aprender a Aprender, uma área que chamam de Meta-Aprendizagem, na qual eu me especializei nos últimos anos.

Por diversos motivos, adquirimos Mentalidades, Motivações, Ferramentas e Hábitos de Estudo tóxicos, principalmente devido ao Sistema de Ensino Tradicional e Expositivo, ao qual ficamos sujeitos por décadas.

A palavra é tóxico mesmo, porque estes vícios são venenosos, nos fazendo não só não ter progresso, mas muitas vezes retroceder, causando um ciclo desvirtuoso de estagnação e frustração perpétuos.

Se você “desistiu” ou “não está focando no inglês” (mesmo precisando dele para ontem), há uma porcentagem alta de você estar aqui, no que eu denomino “O Limitar Máximo de Frustração”.

Você aceitou uma narrativa negativa que diz que você não é capaz ou inteligente o suficiente, que o inglês é difícil demais, ou uma combinação dos dois. Só posso lhe dizer que, o que quer que seja, é uma Crença Limitante totalmente desprovida de fundamento, sendo alimentada, talvez, por uma baixa auto-estima?

(desculpe se eu liguei o modo Psicólogo rápido demais)

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Eu lhe convido, então, a deixar o seu e-mail aqui nesta página, para receber atualizações sobre o meu conteúdo!

No mais, continue acompanhando meu Conteúdo aqui no Blog e no Youtube e, se eu tiver horários e você quiser conversar mais, Agenda uma Aula!

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Por hoje é isso e agradeço novamente pelo seu tempo de leitura ☺️